quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Resenha: The Kiss of Deception - Crônicas de amor e ódio - Volume I - Mary E. Pearson - Darkside Books



The Kiss of Deception - Crônicas de amor e ódio - Volume I
Autora: Mary E.Pearson
Editora: DarkSide Books
Categoria: Romance, Ficção 
ISBN: 9788566636864
406 Páginas 
1°Edição - 2016


Sinopse:


Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? 

Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante o lugar perfeito para recomeçar ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza. O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor.

O romance de Mary E. Pearson evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica. Através de uma escrita apaixonante e uma convincente narrativa, o primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio é capaz de mudar a nossa concepção entre o bem e o mal e nos fazer repensar todos os estereótipos aos quais estamos condicionados. É um livro sobre a importância da autodescoberta, do amor, e como ele pode nos enganar. Às vezes, nossas mais belas lembranças são histórias distorcidas pelo tempo.




O que é mais clichê que uma princesa rebelde, um príncipe e um assassino?

Quando comecei essa leitura já tinha estabelecido um conceito prévio do que iria acontecer, mas com o decorrer da história fui surpreendida diversas vezes. A princesa Lia é uma líder nata,que quando toma um decisão é muito difícil mudar, porém não podemos esquecer que ela é uma garota de 17 anos, que erra e confia demais nas pessoas.  




Lia é uma princesa a frente do seu tempo, qual almeja ser livre para tomar suas próprias decisões, ela não corresponde o estereótipo das demais princesas; diferente do que espera, ela a todo o tempo questiona as ordens e as crenças impostas pelos seus pais. Lia não é uma princesa comum, ela faz parte de uma linhagem de primeiras filhas quais são detentora de um dom poderoso, que até os bárbaros, mesmo não tendo total certeza da sua veracidade, têm medo, mas há um problema, o dom ainda não foi despertado nela causando uma série de dúvidas. 

"Eu me perguntava como seria ter alguém que me conhecesse tão bem, alguém que olharia direto na minha alma, alguém cujo próprio toque eliminaria todos os meus outros pensamentos. Tentei imaginar alguém que ansiasse pelas mesmas coisas que eu e que quisesse passar o resto da vida comigo, e não porque isso estava escrito em um papel sem amor." - P. 34

Lia se vê perdida entre o que ela quer o que deve fazer quando ela é prometida ao príncipe do reino Dalbreck com intuito de selar a paz entre os dois reinos, príncipe que ela não conhece. Decidida a não se submeter a esse casamento ela foge, com a ajuda da sua fiel escudeira Pauline, para a província de Tarravin onde elas vão trabalhar em uma pousada de uma amiga próxima da família de Pauline. Enquanto Lia está em fuga, um assassino do Reino dos Bárbaros, Venda, é mandado para matá-la com intuito de impedir o acordo de paz, mas não só é o assassino que vai trás dela, mas o príncipe de Dalbreck também vai em busca dela por curiosidade. 


"Aquele seria a dia que mil sonhos morreriam e um único nasceria"  - P. 13

O livro é divido em pensamentos da princesa, do assassino e do príncipe - gostei desse método; não sei vocês, mas me senti enganada pela autora na forma que ela jogou com o leitor e só deu para saber quem era quem no final, isso foi uma jogada sensacional! Houveram alguns momentos que a leitura ficou cansativa, mas depois da página duzentos o livro fluiu e deu até medo de terminar, confesso que estou pasma com o final e louca para iniciar o segundo livro.



Leitura super recomendada!









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